Por ser uma doença complexa e cercada de estigmas, é comum as pessoas se depararem com as mais diversas informações sobre o câncer, dentre as quais muitas não fazem parte da realidade.
Pensando em trazer alguns esclarecimentos, neste conteúdo eu listei seis mitos comuns sobre a doença. Continue a leitura e saiba quais são eles.
Apenas cerca de 10% dos casos de câncer são hereditários, ou seja, a grande maioria deles são esporádicos, o que significa que são causados por outros fatores de risco evitáveis e não evitáveis.
Podemos citar, por exemplo, a idade avançada, a obesidade, a má alimentação, o sedentarismo, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Portanto, todos precisam se cuidar, tanto em relação à prevenção, investindo em hábitos saudáveis, quanto por meio do rastreamento regular, com o auxílio de exames.
Apesar de alguns tumores serem malignos, muitos deles são benignos. Podemos citar, por exemplo, os adenomas, miomas, lipomas e hemangiomas.
Ao contrário dos malignos, que são irregulares, têm a capacidade de invadir outras regiões do corpo e crescem de forma descontrolada, esses se desenvolvem de forma lenta, organizada e com limites bem definidos.
Embora o câncer seja uma doença grave, muitos tumores são tratáveis e curáveis, especialmente se forem detectados precocemente.
O avanço da Medicina e das tecnologias de tratamento têm aumentado significativamente as taxas de cura. Um exemplo é o câncer de mama, que tem até 90% de chances de ser curado se diagnosticado em estágios iniciais.
O câncer não é contagioso, pois se trata de uma doença genética. No entanto, vale frisar que alguns vírus, como o papilomavírus humano (HPV), considerado sexualmente transmissível, são fatores de risco para a doença.
Nunca! Durante o autoexame a mulher pode sentir algum nódulo ou observar alterações mamárias e, então, procurar um médico. Por isso é recomendado que seja realizado.
Entretanto, para todas as mulheres a partir dos 40 anos (ou em idade mais jovem quando há fatores de risco), recomenda-se o exame de mamografia em periodicidade determinada pelo médico, conforme o caso.
O açúcar não é uma substância cancerígena e não há evidências conclusivas de que ingerir o alimento fará o câncer crescer e se espalhar mais rapidamente.
Todas as células do corpo, saudáveis ou neoplásicas, dependem do açúcar (glicose) para funcionar. Não há provas, porém, de que isso acelera o crescimento de tumores ou que cortá-lo da alimentação impedirá seu progresso.
Pelo contrário, restrições bruscas na dieta habitual do paciente podem acelerar a perda de peso e dificultar a tolerância aos tratamentos necessários.
Vale frisar que o ideal sempre é buscar o equilíbrio de uma alimentação saudável, com pouco consumo de açúcar dentro das calorias diárias. Ideal sempre o acompanhamento com uma nutricionista especializada.
Outro ponto importante é que o consumo excessivo pode contribuir para a obesidade, que, como citado anteriormente, é um importante fator de risco para esta doença.
Não existe nenhum tipo de comprovação científica sobre uma possível relação entre estes e outros sentimentos negativos e a ocorrência do câncer. Portanto, essa é mais uma informação sem fundamentos, difundida popularmente.
Como você viu, é importante estar bem-informado sobre o câncer para evitar a propagação de mitos e boatos.
Consulte um médico para esclarecer dúvidas e obter informações confiáveis. Lembre-se de que o conhecimento é a melhor arma na luta contra a doença.
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