O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, sendo que uma em cada oito (que viver até os 75 anos de idade) terá o diagnóstico ao longo da vida. Ao mesmo tempo em que é frequente, possui taxas de cura que chegam a 95%. No entanto, isso depende da detecção precoce.
Pensando em conscientizá-las a respeito de diferentes aspectos da doença é que desenvolvi este conteúdo. Confira e fique por dentro.
Esta neoplasia se dá pela multiplicação descontrolada e desordenada das células, que dão origem aos tumores. Conforme eles crescem, passam a ter a capacidade de se disseminar localmente e à distância, gerando metástases.
Ao contrário que alguns possam pensar, o câncer de mama não é uma doença única. Existem diferentes subtipos moleculares e histológicos, para os quais são indicados diferentes tipos de tratamentos.
Os tumores podem ser in situ, quando ainda estão presentes apenas no seu local de origem, ou invasores, passando a fazer parte de outras camadas celulares da mama. Além disso, os principais subtipos histológicos são luminal A, luminal B, HER2 e triplo negativo.
Em relação aos fatores de risco, muitos ainda acreditam que o câncer de mama se dá apenas em mulheres com histórico familiar.
Porém, apenas cerca de 10% dos casos estão relacionados à história em parentes de primeiro grau (mãe e irmã) e/ou síndromes genéticas como a BRCA1 e BRCA2. O restante dos diagnósticos são multifatoriais, envolvendo:
– menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos);
– menopausa tardia (após os 55 anos);
– nuliparidade (ausência de filhos);
– obesidade;
– sedentarismo;
– tabagismo e consumo excessivo de álcool.
Quando o câncer de mama está nos estágios iniciais, não apresenta sintomas. Por isso, é fundamental que as mulheres a partir dos 40 anos de idade façam seu rastreamento anual de rotina, envolvendo consulta com o ginecologista ou mastologista e os exames de imagem, principalmente a mamografia.
Além disso, aquelas que possuem histórico familiar devem começar o acompanhamento médico mais cedo, seja 10 anos antes do diagnóstico da mãe ou irmã ou aos 25 anos de idade.
Conforme passa a avançar, a doença dá os seguintes sinais:
– presença de nódulo (caroço);
– alterações mamárias como vermelhidão e pele com aspecto de casca de laranja;
– retração do mamilo;
– inchaço na mama;
– saída de secreção, que pode ser transparente, rosada ou avermelhada.
A principal forma de detecção da doença é pelo exame de mamografia, que pode ser complementada pela ultrassonografia mamária e pela ressonância magnética.
Caso eles indiquem alguma suspeita, a biópsia do tumor é o único procedimento que fornece a certeza do diagnóstico.
Em caso afirmativo, os médicos indicam outros exames para realizar o chamado estadiamento (verificar se a doença está confinada à mama ou já se disseminou localmente ou à distância).
O tratamento do câncer de mama depende de alguns fatores, como subtipo dos tumores e extensão da doença. Em todos os casos, a cirurgia, que pode ser conservadora ou radical, é indicada. Além disso, os protocolos podem contar com:
– quimioterapia;
– radioterapia;
– imunoterapia;
– terapia-alvo.
Eles podem ser feitos isolados ou em conjunto, sempre visando a cura ou controle da doença, quando já não pode ser curada.
Espero que este conteúdo tenha sido esclarecedor para você. Se a resposta for sim, continue acompanhando meu blog!